Barack Obama, David Axelrod (principal consultor político da cidade de Chicago) e Michelle Obama estavam reunidos no escritório. O ano era 2004. Vencer as primárias eleitorais significaria a chance de Obama concorrer ao Senado. Os três tinham uma questão a resolver: usar ou não o slogan “Yes, we can”. Obama achou o slogan simplista, mas a frase foi defendida por Axelrod, seu criador. Coube a Michelle o voto de desempate. Ela achou uma boa idéia e assim ele virou senador.
A influência de Michelle Obama, 45 anos, mãe de Sasha, oito, e Malia, 11, a partir do que é revelado nos livros das jornalistas Liza Mundy e Elizabeth Lightfoot vai além da cor do vestido, do novo penteado ou da forma como ela conciliou carreira e família. Nada a ver com as digressões sexuais de Madonna ou com os desvarios consumistas de Carrie Bradshaw, de Sex and the City. O que chama atenção em Michelle é o equilíbrio nos papéis de mulher sexy, mãe e esposa dedicada. Ela tem dado provas de que sua vida se pauta pelas conquistas do movimento feminista. Se é verdade que deixou um emprego como advogada em que recebia US$ 300 mil por ano para se tornar a esposa do presidente, também tem aproveitado os espaços para atuar politicamente, com longos discursos nos quais expressa opiniões feministas. E ela já disse que voltará a trabalhar tão logo saiam da Casa Branca .
Trecho do livro: “Michelle: A Biografia”, de Liza Mundy:
Liza Mundy não concorda que Michelle Obama seja considerada símbolo do novo feminismo. Muitas feministas ficaram infelizes quando ela deixou seu trabalho para apoiar a campanha do marido. É difícil para qualquer primeira-dama ser uma feminista modelo, porque a posição requer muito compromisso e uma anulação da própria ambição. Acho que o desafio para muitas mulheres de sua geração é ter uma carreira e estar atenta aos filhos. Ela acha Michelle Obama engraçada, forte e ambiciosa. Ela é fiel aos amigos e à família e impaciente com as pessoas que não trabalham duro. Durante a campanha presidencial, teve de suportar uma quantidade de críticas duras e o fez com sucesso. Ela tem uma reputação de ser totalmente realista e honesta. Na verdade, o marido dela a chama de “Rock” (rocha, em inglês) porque ela é estável, sólida e tem muita presença e tem grande influência sobre o marido. Ela lhe fornece calor, estabilidade e um poderoso sentimento de família. Algumas pessoas querem compará-la a Jackie Kennedy. É verdade que, tal como a senhora Kennedy, Michelle tem gosto por moda e torna a Casa Branca mais glamourosa e social. Mas ela é uma pessoa totalmente diferente da senhora Kennedy. Ela tem uma história de vida totalmente diferente e uma relação diferente com o marido.
Trecho do livro “Michelle Obama: A Primeira-Dama da Esperança”, de Elizabeth Lightfoot: Michelle Obama foi por alguns anos uma mulher de sucesso no trabalho que equilibrou carreira, maternidade e casamento. Ela não só teve um trabalho de muito prestígio no Hospital da Universidade de Chicago, mas conseguiu manter essa carreira tendo duas filhas. Penso que ela é um perfeito exemplo de alguém que encontrou uma forma de fazer tudo, embora – e ela diz isso – não tenha sido sem estresse. Se o “novo feminismo” significa ser capaz de fazer suas próprias escolhas, então Michelle Obama é um símbolo perfeito. Está claro também que ela se preocupa com questões como trabalho, família, saúde e educação, assuntos que estão na agenda do presidente. Em termos de estilo e elegância, Michelle Obama foi comparada a Jackie Kennedy. Do mesmo modo, na medida em que o mundo está obcecado por esta jovem e atraente primeira-família, incluindo crianças e até mesmo o primeiro-cão, a comparação é novamente à época de Kennedy. Como uma primeira-dama tão inteligente e educada quanto seu marido, Michelle foi comparada também a Hillary Clinton.
Fonte http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora em 24/maio/09
A influência de Michelle Obama, 45 anos, mãe de Sasha, oito, e Malia, 11, a partir do que é revelado nos livros das jornalistas Liza Mundy e Elizabeth Lightfoot vai além da cor do vestido, do novo penteado ou da forma como ela conciliou carreira e família. Nada a ver com as digressões sexuais de Madonna ou com os desvarios consumistas de Carrie Bradshaw, de Sex and the City. O que chama atenção em Michelle é o equilíbrio nos papéis de mulher sexy, mãe e esposa dedicada. Ela tem dado provas de que sua vida se pauta pelas conquistas do movimento feminista. Se é verdade que deixou um emprego como advogada em que recebia US$ 300 mil por ano para se tornar a esposa do presidente, também tem aproveitado os espaços para atuar politicamente, com longos discursos nos quais expressa opiniões feministas. E ela já disse que voltará a trabalhar tão logo saiam da Casa Branca .
Trecho do livro: “Michelle: A Biografia”, de Liza Mundy:
Liza Mundy não concorda que Michelle Obama seja considerada símbolo do novo feminismo. Muitas feministas ficaram infelizes quando ela deixou seu trabalho para apoiar a campanha do marido. É difícil para qualquer primeira-dama ser uma feminista modelo, porque a posição requer muito compromisso e uma anulação da própria ambição. Acho que o desafio para muitas mulheres de sua geração é ter uma carreira e estar atenta aos filhos. Ela acha Michelle Obama engraçada, forte e ambiciosa. Ela é fiel aos amigos e à família e impaciente com as pessoas que não trabalham duro. Durante a campanha presidencial, teve de suportar uma quantidade de críticas duras e o fez com sucesso. Ela tem uma reputação de ser totalmente realista e honesta. Na verdade, o marido dela a chama de “Rock” (rocha, em inglês) porque ela é estável, sólida e tem muita presença e tem grande influência sobre o marido. Ela lhe fornece calor, estabilidade e um poderoso sentimento de família. Algumas pessoas querem compará-la a Jackie Kennedy. É verdade que, tal como a senhora Kennedy, Michelle tem gosto por moda e torna a Casa Branca mais glamourosa e social. Mas ela é uma pessoa totalmente diferente da senhora Kennedy. Ela tem uma história de vida totalmente diferente e uma relação diferente com o marido.
Trecho do livro “Michelle Obama: A Primeira-Dama da Esperança”, de Elizabeth Lightfoot: Michelle Obama foi por alguns anos uma mulher de sucesso no trabalho que equilibrou carreira, maternidade e casamento. Ela não só teve um trabalho de muito prestígio no Hospital da Universidade de Chicago, mas conseguiu manter essa carreira tendo duas filhas. Penso que ela é um perfeito exemplo de alguém que encontrou uma forma de fazer tudo, embora – e ela diz isso – não tenha sido sem estresse. Se o “novo feminismo” significa ser capaz de fazer suas próprias escolhas, então Michelle Obama é um símbolo perfeito. Está claro também que ela se preocupa com questões como trabalho, família, saúde e educação, assuntos que estão na agenda do presidente. Em termos de estilo e elegância, Michelle Obama foi comparada a Jackie Kennedy. Do mesmo modo, na medida em que o mundo está obcecado por esta jovem e atraente primeira-família, incluindo crianças e até mesmo o primeiro-cão, a comparação é novamente à época de Kennedy. Como uma primeira-dama tão inteligente e educada quanto seu marido, Michelle foi comparada também a Hillary Clinton.
Fonte http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora em 24/maio/09
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