terça-feira, 8 de setembro de 2009

PORTO ALEGRE EM CENA

Estamos quase no limiar da primeira década deste novo milênio, anunciado cibernético, cansados de cotidiano. Hoje o mundo se divide em virtual e presencial. Até o lugar do ensino, caracterizado como um segundo lar, cada vez está mais distante, substituído pela tela do computador. Nem mais preciso são os fios ligados à parede, transformados num roteador, que busca sinais emitidos pelas centenas de milhares de satélites espalhados pelo espaço. Mesmo as artes vão ganhando o plano virtual, não sendo mais necessário ir ao cinema para ver um filme, diante da facilitação dos vídeos pela Internet, ou a uma galeria, para percorrer as mais variadas tendências das artes, antes, plásticas, hoje, visuais. A música, com a vantagem da língua universal da melodia, há muito tempo que se utiliza dos meios virtuais, bem como da sua tecnologia para aperfeiçoamento. Esse é um sentido inexorável, irresistível, irreversível.
As artes cênicas mantêm a exigência da presença do público para que exista. Sem público, não há função, repica o palhaço. A origem grega da palavra cena remete a qualquer construção leve que serve de abrigo. É a presença que torna a construção uma morada. É nessa demora que surge a possibilidade da referência, da troca, ou seja, do relacionamento humano. O fator da exigência do público para que o teatro, o circo, a dança se tornem arte é que estabelece a transcendência dessa comunicação. Ao mesmo tempo, cena quer dizer o panorama, a visão amplificada da situação, o fato distinguido.
O mês de setembro está repleto da função cênica. Chegando a sua 16 edição, o Porto Alegre em Cena começa sua rodada de espetáculos, envolvendo dezenas de países, já anunciando recorde de vendagem no primeiro dia, esgotando a bilheteria de diversos espetáculos. São trazidos à Porto Alegre, peças de teatro, espetáculos de música e de dança reconhecidos mundialmente, muitos deles com diretores e atores que raramente vêm ao Brasil. O Théâtre du Soleil, presente na programação do Em Cena em 2007, assim como as vindas de espetáculos assinados por Peter Brook, Pina Bauch e Edmuntas Nekrosius, ao lado de nomes consagrados como a grande atriz argentina Norma Aleandro, exemplificam o prestígio do festival no circuito internacional contemporâneo. Entre as atrações nacionais estão peças do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Goiás e Rio Grande do Sul, num panorama abrangente das artes cênicas do país. Por que o teatro é setembrino.
Venda de ingressos: de 30 de agosto a 24 de setembroCentro de Eventos BarraShoppingSul – Entrada B – Nível Guaíba / Av. Diário de Notícias, 300
Compras pela internet - www.poaemcena.com.br

7 comentários:

Anônimo disse...

Eu sempre quis ir a um teatro, aqui só tem um mas nada que vem pra ca me chama atenção. É uma pena por que ir la pra ver qualquer coisa só por ver mesmo eu não vo não rsrsrrsrs
Um abraço !!!

Mônica disse...

Mamae diz que as grandes datas tem oitavas.
Parabens para voce hoje também.

Eu gosto mais de teatro infantil, mas não perco se estou em Bh.
com caRINHO mONICA

Lucia Luz disse...

Lisa

A-MO teatro. Se estivesse ai não perderia por nada.
E vou te contar um segredo já fui preparadora vocal de muita peça boa e muita gente que hoje está nas novelas quando morava em BH.
Vá a uma dessas por mim tá?

Mônica disse...

Araxá foi muito bom mesmo. ainda mais porque eu não estava esperando.
Tia Wania fez um delicioso churrasco no domingo para comemorar seu aniversário.Fiquei lembrando de você.

E aí então continua a chuva. Que coisa!
Aqui está um calorão danado. Araxa choveu , mas pouco tempo.

Eu também levei um tombo em SA e esfolei o joelho todo. Depois outro dia caí aqui na rua e machuquei o outro joelho.
Está parecendo piada, mas acho que preciso trocar de oculos.
Com carinho Monica

Memória de Elefante disse...

...enfim,PORTO ALEGRE em cena de novo!!!

Mônica disse...

Lisa
Obrigada pelas suas palavras.
Também gosto muito de ler o que escreve. Fico até um pouco pésarosa por desconhecer o que se passa em Belo Horizonte. E olha que leio jornal!
Com carinho Monica

Elisa no blog disse...

Muito legal vc divulgar o teatro. Aqui tem muitas peças em cartaz, modernas e tradicionais. Depois quero saber o que viu e aprendeu.

Não sei se os peixes chegariam a comer as cutículas. os que vi se concentravam mais no calcanhar. Será mais gostoso?

bj,
Elisa