Sou uma mulher madura
que às vezes anda de balanço,
uma criança insegura
que às vezes usa salto alto.
sou um mulher que balança,
uma criança que atura. (Martha Medeiros)
Primeiro nos sensibiliza. Depois se ausenta (ok, feriadão. Já bate a saudade...) ...assim, nos conquista mesmo.rs. (...) Obrigado pelos coments. Não digo visita, pois faço seu meu espaço (como a todos que queiram usa-lo, de bom modo). bj forever, my number one. (...) Mario Quintana é ótimo...também adoro Bandeira...e Pessoa.
Oi Lisa...que pérola, você, viu! Eu conheço sim o livro da Bíblia que tem a frase, é Eclesiastes. Por 5 anos eu 'estudei' a Bíblia. Li quase por inteira (faltaram acho 3 livros). Não faço parte de nenhum grupo religioso. Nâo hoje. Estive em um, entre 98 e 2003. Quando me aventurei aos blogs, criei com o primeiro com o nome de 'ricanatureza' no ig. Em uma semana conheci o blogger, através do: Vestido com poesia e Flôr de Bela Alma. Amei o espaço e migrei para cá. Trouxe os posts e junto os comentários oriúndos lá. Vejo a Natureza como a Mãe e nós como as doces e levadas crianças, imaturas e um tanto desobedientes. "Mãe natureza", um jargão, um chavão na verdade, mas que é o que é. Devíamos nos atentar para o que nos rodeia e ao invés disso, nosso (a humanidade) comportamento é como se fossemos superior à aquilo que nos criou. Como se não fossemos parte desse planeta, e tivesse tomado posse dele para fazer o que bem entende. Não, de fato, poucos se importam. Outros infimos se atentam para o que está a volta. É notório ao observar o volume diário de pessoas que frequentam lugares como DisneyWorld (não me refiro as crianças, também produto 'dessa' humanidade) e como aventurar-se em trilhas e afins há sempre vagas. De fato os sinais estão aí. Eu passei 'um tempo' da vida perdido, na selva de concreto. Em seus abismos, seus guetos, suas armadilhas, suas falsas esperanças... o mundo do desejo infindável. Inatingível porque é sempre renovável. Me perdi por não me amar. Me perdi por olhar apenas para o jardim do visinho... Sabe Lisa, as pessoas que me conheciam a longa data, estranharam certas mudanças. Não mudei meu carater, quer dizer, sou o Julio Cesar de sempre, quanto ao que me constitui. A diferença é que 'esse' era como se não existisse. Ao 'existir' passou a incomodar (no bom sentido). Dizia eu em metafora: Sabe, gente, um dia você sai com um amigo para um final de semana. No caminho, encontra um loteamento. Juntos, cada qual compra um lote. Ambos constroem suas casas. Um com piscina, outro com Playground, etc. Nâo há cerca, muro ou algo que sinalize uma divisa, afinal, para quê? não são amigos? Certo dia, você não vai para sua casa de campo. Seu amigo sim. Inclusive, promove uma festa, uma churrascada de final de semana. Muitos convidados. No proximo final de semana voce vai para sua casa. Ao chegar, depara-se com certa depredação. Seu jardim com flores quebradas, pisadas. A piscina suja, dentro e no entorno. paredes sujas, e alguns dos adornos escolhidos a dedo... não existem mais. O seu amigo, é muito amigo. Você não o interpela. compreende que deve ter sido uma festa e tanto e fugiu ao controle e que ele não teve nenhuma intensão. Então, você decide, começar a fincar alguns Mourões para "estender" uma cerca. Ao ver tal atitude, voce está apenas fincando Mourões intercaladamente em SEU terreno. Seu amigo observa, a distância, com espanto. Percebendo que haverá uma cerca, indaga: que isso? que houve? você não vai mais deixar entrar em seu terreno? (ou seja, você não pode ter o domínio de sua propriedade) voce responde: Claaaro, por isso terei uma porteira. Sempre que estiver por aqui, me chame. Terei prazer em te receber.
Nossa vida, nossa alma, nosso espaço, nosso ser, por vezes são invadidos virtualmente. Não porque nossos amigos não gostem de nós. Na verdade, permitimos. Não dizemos não. Colocar limites parece que será uma ofensa. Mas não. Há limites. Devemos colocalos. Se ainda não cercou seu terreno, começe hoje. De mourão em mourão. Não tente totalmente no mesmo dia. É cansativo, desgastante. Quanto estiver pronto, todos terão respeito e apreço por 'sua propriedade'. Faça uma cerca linda. E tenha uma porteira charmosa. Um cartaz 'bem-vindo', é de bom gosto.
Lisa, tenho uma poesia inacabada sobre a borboleta. Já que mais uma vez seu dardo espetou o alvo, postarei na semana que vem. bjs JC
6 comentários:
POr isso mesmo é que eu resolvi ir passar o reveillón em Belém do Pará! Com a Ilha de Marajó e tudo!
Beijos, querida
adorei Lisa.
como sempre, as suas mensagens se enquadram direitinho na minha situação atual.
obrigada!
um ótimo final de semana pra vc tb!
besoss
Oi Lisa, fico contente por sua visita, voltarei e sera sempre bem vinda tambem!
se quiser me mandar!
um abraço!!!
Lisa,
Você já não me espanta: você consegue deixar-me tão sensibilizada! Bem haja!
Bom fim de semana e um beijo
Primeiro nos sensibiliza.
Depois se ausenta (ok, feriadão. Já bate a saudade...)
...assim, nos conquista mesmo.rs.
(...)
Obrigado pelos coments. Não digo visita, pois faço seu meu espaço (como a todos que queiram usa-lo, de bom modo).
bj
forever, my number one.
(...)
Mario Quintana é ótimo...também adoro Bandeira...e Pessoa.
Oi Lisa...que pérola, você, viu! Eu conheço sim o livro da Bíblia que tem a frase, é Eclesiastes. Por 5 anos eu 'estudei' a Bíblia. Li quase por inteira (faltaram acho 3 livros). Não faço parte de nenhum grupo religioso. Nâo hoje. Estive em um, entre 98 e 2003. Quando me aventurei aos blogs, criei com o primeiro com o nome de 'ricanatureza' no ig. Em uma semana conheci o blogger, através do: Vestido com poesia e Flôr de Bela Alma. Amei o espaço e migrei para cá. Trouxe os posts e junto os comentários oriúndos lá.
Vejo a Natureza como a Mãe e nós como as doces e levadas crianças, imaturas e um tanto desobedientes. "Mãe natureza", um jargão, um chavão na verdade, mas que é o que é.
Devíamos nos atentar para o que nos rodeia e ao invés disso, nosso (a humanidade) comportamento é como se fossemos superior à aquilo que nos criou. Como se não fossemos parte desse planeta, e tivesse tomado posse dele para fazer o que bem entende.
Não, de fato, poucos se importam. Outros infimos se atentam para o que está a volta. É notório ao observar o volume diário de pessoas que frequentam lugares como DisneyWorld (não me refiro as crianças, também produto 'dessa' humanidade) e como aventurar-se em trilhas e afins há sempre vagas.
De fato os sinais estão aí.
Eu passei 'um tempo' da vida perdido, na selva de concreto. Em seus abismos, seus guetos, suas armadilhas, suas falsas esperanças... o mundo do desejo infindável. Inatingível porque é sempre renovável.
Me perdi por não me amar. Me perdi por olhar apenas para o jardim do visinho...
Sabe Lisa, as pessoas que me conheciam a longa data, estranharam certas mudanças. Não mudei meu carater, quer dizer, sou o Julio Cesar de sempre, quanto ao que me constitui. A diferença é que 'esse' era como se não existisse. Ao 'existir' passou a incomodar (no bom sentido). Dizia eu em metafora: Sabe, gente, um dia você sai com um amigo para um final de semana. No caminho, encontra um loteamento. Juntos, cada qual compra um lote. Ambos constroem suas casas. Um com piscina, outro com Playground, etc. Nâo há cerca, muro ou algo que sinalize uma divisa, afinal, para quê? não são amigos? Certo dia, você não vai para sua casa de campo. Seu amigo sim. Inclusive, promove uma festa, uma churrascada de final de semana. Muitos convidados. No proximo final de semana voce vai para sua casa. Ao chegar, depara-se com certa depredação. Seu jardim com flores quebradas, pisadas. A piscina suja, dentro e no entorno. paredes sujas, e alguns dos adornos escolhidos a dedo... não existem mais. O seu amigo, é muito amigo. Você não o interpela. compreende que deve ter sido uma festa e tanto e fugiu ao controle e que ele não teve nenhuma intensão. Então, você decide, começar a fincar alguns Mourões para "estender" uma cerca. Ao ver tal atitude, voce está apenas fincando Mourões intercaladamente em SEU terreno. Seu amigo observa, a distância, com espanto. Percebendo que haverá uma cerca, indaga: que isso? que houve? você não vai mais deixar entrar em seu terreno? (ou seja, você não pode ter o domínio de sua propriedade)
voce responde: Claaaro, por isso terei uma porteira. Sempre que estiver por aqui, me chame. Terei prazer em te receber.
Nossa vida, nossa alma, nosso espaço, nosso ser, por vezes são invadidos virtualmente. Não porque nossos amigos não gostem de nós. Na verdade, permitimos. Não dizemos não. Colocar limites parece que será uma ofensa. Mas não. Há limites. Devemos colocalos. Se ainda não cercou seu terreno, começe hoje. De mourão em mourão. Não tente totalmente no mesmo dia. É cansativo, desgastante. Quanto estiver pronto, todos terão respeito e apreço por 'sua propriedade'. Faça uma cerca linda. E tenha uma porteira charmosa. Um cartaz 'bem-vindo', é de bom gosto.
Lisa, tenho uma poesia inacabada sobre a borboleta. Já que mais uma vez seu dardo espetou o alvo, postarei na semana que vem.
bjs
JC
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