


Sou uma mulher madura que às vezes anda de balanço, uma criança insegura que às vezes usa salto alto. sou um mulher que balança, uma criança que atura. (Martha Medeiros)



Ao longo de oito anos, sete moradores de favelas do Rio, Niterói, na Região Metropolitana e da Baixada Fluminense, clicaram mais de 50 mil fotos das comunidades carentes em que vivem e que frequentam. O resultado do trabalho desses correspondentes comunitários, gente que foi capacitado pela ONG Viva Rio para atuar como fotógrafos e jornalistas, é o livro “Viva Favela”.
As imagens fizeram sucesso nos Estados Unidos e encantaram o professor Peter Lucas, membro da New York University e da The New School University, que fez um texto para o livro. Em 2005, o Viva Favela ganhou o prestigiado prêmio de estímulo à fotografia documental concendido pelo Open Society Institute, em Nova York, numa competição acirrada entre projetos de fotografia documental acerca dos direitos humanos originários de diversas partes do mundo. O projeto tem como objetivo, mostrar um olhar não estereotipado da vida nas comunidades cariocas, tansformando as circunstâncias pobres e violentas da favela, num ambiente que dê gosto de frequentar. Eles mostram que, além dos nobres princípios que embalam um bom trabalho fotográfico, existe o sentimento indispensável de amor e prazer pela vida de quem vive nas favelas. Fonte http://g1.globo.com/
Nesse final de semana, recebi a visita da minha querida prima Rosana, que mora em São Nicolau-RS, (não nos víamos a uns 15anos).Quando nos vimos, tivemos a mesma sensação “como se tivéssemos nos visto um dia antes", pois não perdemos a intimidade e a espontaneidade! Rimos muito contando nossas histórias uma pra outra, mas também aprendi muito com ela! Ela é Secretária de Turismo em São Nicolau e um dos objetivos da sua vinda a Porto Alegre, é divulgar o turismo na região e despertar o interesse pela cultura missioneira, ressaltando os pontos turísticos mais importantes tais como a Praça Pedro Osório e Roque Gonzales, o Sítio Arqueológico, As Ruinas de São Miguel, o Rio Uruguai, a Adega jesuítica, a Figueira centenária, o Sobrado Silva, as Imagens sacras, entre outros pontos que estão sendo criados. Eu conheço São Nicolau e recomendo; é uma cidade curiosa, instigante e muito receptiva.
O jornalista da ZH, Paulo Santana escreveu uma crônica que gostei muito, falando das dificuldades que os 'mal humorados' sofrem no seu dia a dia e recomendou que as pessoas que padecem desse mal, passassem a sorrir mais por que suas vidas, mudariam automaticamente pra melhor! Parece até meio simplista, mas eu concordo com ele, só acrescentaria que esse 'SORRIR', não significa sair por aí feito um bobalhão e nem precisa ser um sorriso aparente, mas que a pessoa tenha uma alegria interior, uma postura positiva em relação a vida, pois isso se manifesta nas suas atitudes e contamina quem está por perto. Uma pessoa mal humorada geralmente cultiva mágoas, ressentimentos, costuma julgar os outros, tem preconceitos e facilmente se coloca de vítima diante dos obstáculos da vida. Já o bem humorado - se diverte com os próprios erros, tem como hábito, cultivar boas amizades pois se interessa pelas pessoas, está aberto a conhecer coisas novas, a se relacionar e a se envolver, e tem um sorriso sincero, pois se sente agraciado pela vida! Por exemplo: duas pessoas talentosas podem ter a mesma formação e condição para realizar um trabalho, mas o bem humorado vai encarar as dificuldades como um desafio e certamente irá deslanchar, enquanto o mal humorado (com sua rabugice) poderá ficar pra trás. Uma pessoa mal humorada geralmente está 'blindada', por que julga ter nascido assim e acredita que seu mal humor é um traço de seu caráter.Se fizesse um esforcinho, poderia até se livrar desse ranço, da falta de horizontes e da limitação em que vive. São pessoas bacanas e até generosas, mas não se deram conta que lhes falta INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, uma habilidade que recentemente despertou interesse científico e é considerada hoje, essencial para as relações humanas. Através dessa Inteligência Emocional, um gordo bem humorado pode até ser leve, mas um magro mal humorado, será sempre tão pesado a ponto de não sair do lugar.
Estreiou em Porto Alegre nesse final de semana, o filme Ele Não Está Tão a Fim de Você. Quem acompanhou o seriado Sex and the City, pode lembrar do personagem Jack Berger (vivido por Ron Livingston), um escritor bacana com quem Carrie (Sarah Jessica Parker) saía. Quando questionado “por que alguns homens não ligavam ou sumiam de repente”. Berger responde de uma forma simples e direta para as amigas de Carrie, dando uma visão masculina à série: se o cara não liga após o encontro ou não dá sinais de interesse, a coisa é simples: Ele não está a fim de você! O fato é que esse episódio exibido em 2003, deu origem ao livro de auto-ajuda tão otimista e cheio de conselhos quanto as publicações que dividem as prateleira nas livrarias . Ele Simplesmente Não Está a Fim de Você foi escrito por Greg Behrendt e Liz Tuccillo, roteiristas da série de TV. Behrendt e de Berger, personagens que representam a visão masculina da paquera e dos relacionamentos amorosos, é incorporada no longa-metragem por Alex (Justin Long), um aparentemente bem-resolvido gerente de bar que fica amigo de Gigi (Ginnifer Goodwin). Por sua vez, ela é a personificação de tudo que as mulheres fazem de errado em se tratando de amor..ou para encontrar um amor! Cada um desses muitos personagens representam o tipo de visão que cada um tempo em relação ao amor. Nesta comédia romântica, todos estão à procura de sua alma gêmea, pouco simplista a meu ver, mas esta não é a maior preocupação do filme. Mesmo assim, os personagens de Ele Não Está Tão a Fim de Você e as relações que desenvolvem entre si são interessantes, principalmente por representarem contrapontos de atitudes tipicamente femininas e masculinas. Em meio a tantos lugares comuns explorados por comédias românticas, Ele Não Está Tão a Fim de Você, ainda é capaz de trazer um certo frescor. Ao mesmo tempo, é capaz de fazer com que as mulheres re-avaliem a forma como encaram o amor, embora termine de uma forma bem otimista. Afinal é isso que as mulheres querem: Um final feliz (ainda que seja só no cinema!!)
Você já morou com um homem e algum dia ele teve uma gripe, com febre de 38º? Se você passou por isso sem perder o juízo, é sinal de uma grande paixão, pois não há nada mais insuportável do que um homem doente em casa. Eles ficam de cama, querem atenção o tempo todo e ai de você se não estiver totalmente disponível quando ele chamar. Nos chamam pra dizer que estão com frio ou calor, pra pedir o termômetro, pra saber se não seria melhor chamar o médico.
Tudo começa muito lentamente. Um dia você descobre um blog interessante e se apaixona. No outro dia você descobre outros blog’s tão interessantes quanto este *(através desse mesmo). Um dia sem perceber você esquece de almoçar, no outro acorda mais cedo só pra dar aquela espiadinha. Outra noite vai dormir tarde ou nem dorme.!! De repente faz aquela pausa no meio trabalho só pra dar uma bloggada... Então você se torna um leitor compulsivo...viciado... até que um dia você resolve ter digamos 'a sua própria ‘cria’!! e o vício??? Ah! esse se torna crônico, por que além de visitar e comentar os seus blogges preferidos, você não vai dormir sem saber quem te visitou e assim vai a noite! quando você ver, não consegue mais parar de ler!!

"Eu bem que queria de ter nascido na Índia. Assim, meus pais arranjariam um marido para mim e eu não teria que me preocupar com isso!" Repliquei essa frase do blog da Valéria Martins http://pausadotempo.blogspot.com/ (veio de uma amiga dela depois assistir a cena do casamento de Maia e Raaj, e quem não parou pra assistir????). Além de eu acha-la muito engraçada, me fez pensar em nós "ocidentais" e da forma descartável de alguns homens se relacionarem. Tenho uma amiga que é gente boníssima, bonita, inteligente e agora decidiu ir morar sozinha. Eu tenho uma grande admiração por ela e a considero uma amiga e tanto. Só não entendo por que os caras que a conhecem, não percebem isso? O que os faz sumirem, escaderem-se e serem abduzidos por um alienígina?
Pessoal, reforçando o post anterior (23/03), acessem o site http://marchamundial.org.br/ e saibam como envolver sua cidade, sua comunidade, seus amigos, enfim.. A marcha mundial pela paz e a não violência é um movimento que está só começando e ainda dá tempo de cada um dar a sua contribuição no projeto! Participem!

A revista M.Claire desse mês, entrevistou a atriz Bel Kutner, 38anos (a intérprete da tresloucada Amelinha, de A Favorita, aquela emergente que trancava os filhos no armário e os alimentava com pipoca) . Filha mais velha da atriz Dina Sfat (morta em 1989 depois de três anos de luta contra um câncer de mama e do ator Paulo José) Bel é daquelas cariocas debochadas, que gosta de jogar conversa fora, tomar um choppinho de vez em quando e dar um mergulho na praia final da tarde!O que pouca gente sabe é que, por trás dessa persona engraçada de Bel; a qual vive entre dor e alto-astral, existe uma luta e tanto, que vai além da superação da morte da mãe ou da doença do pai. A atriz vive hoje, um de seus momentos mais maternais e dedica-se quase que integralmente ao filho Davi: um meninão de 3 anos que sofre de uma síndrome degenerativa ainda pouco conhecida no Brasil.
Estreiou em Porto Alegre nesse fim de semana, a peça "A Alma Boa de Setsuan", dirigida por Marco Antonio Braz , tendo como atriz principal a gloriosa Denise Fraga, onde ela encarna a prostituta Chen-Tê. Ela possui a alma boa do título, e graças a isso, recebe um saco de dinheiro de três deuses que descem à Terra em busca de pelo menos uma alma boa. Ao se depararem com uma prostituta que lhes dá abrigo por uma noite, eles concluem ser ela a quem procuram, pagando-lhe uma quantia bem generosa. Como dona do seu próprio negócio, ela vê os miseráveis de sua cidade abusando da sua generosidade e sem conseguir dizer não, ela veste a máscara do mal. A peça é bem atual e aposta no humor ao questionar "como ser bom e ao mesmo tempo sobreviver em um mundo tão competitivo".
Ontem assisti a um filme português interessantíssimo do diretor Manuel de Oliveira. O filme se passa num navio, onde uma jovem professora universitária de história viaja com a filha, saindo de Portugal, com o objetivo de chegar na Índia, onde seu marido a espera para que juntos aproveitarem suas férias. Durante o percurso, ela apresenta para a filha diversas cidades e algumas de suas estórias só vistas em aula, ao mesmo tempo que em cada parada que o navio faz um novo personagem daquele país entra em cena. O filme aborda contrapontos interessantes, pois ao mesmo tempo que mostra a qualidade do filme, também integra os seus defeitos - ou seja, os pontos positivos dos aspectos do longa também são os negativos, sob um outro ponto de vista.

A que diz verdades, a que coloca você para cima, a que gosta de fazer compras... Há amigas de todos os jeitos e todas são bem-vindas. Mas com este mix você faz a festa e pode se considerar a pessoa mais sortuda do mundo! Com afinidades e diferenças, elas são a família que escolhemos.

"a felicidade é a soma de pequenas alegrias, é aquilo que nos proporciona alguma euforia sincera; São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem -alegrias de pequeno e médio porte e até grandes -ainda que fugazes- alegrias!E isso pode estar num happy hour com amigos, naquele sorvete no fim da tarde, num café ou num choppinho com a melhor amiga, uma ducha bem relaxante no final do dia, aquele banho de mar na manhã de sábado, aquela massagem tão esperada, aquela sessão de autógrafos do nosso livro preferido, ouvir aquela música que não cansamos de repetir a letra, receber aquele abraço gostoso de uma pessoa especial, assistir aquele por do sol de cinema, chegar a tempo daquele filme que você nem sabia que era tão bom, aquela ligação no meio da tarde de um amigo que sentimos a falta, no prazer de cozinhar uma receita nova, aquele sapato que você queria tanto entrar em promoção, num sorriso largo de uma criança que passa por você na rua, numa flor que se abriu no seu jardim, naquele corte novo no cabelo, na compra de um presente especial para alguém que amamos, num churrasco de domingo entre a famíliares.. pode ser qualquer coisa boa que nos aconteça!! Ser feliz é também uma decisão nossa. Também podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas, pois não tem sentido esperar até que um fato mágico nos aconteça. Como diz a Leila Ferreira "É melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera.”
"São 7h. O despertador canta de galo e eu não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede. Estou TÃO acabada, não queria ter que trabalhar hoje. Quero ficar em casa, cozinhando, ouvindo música, cantarolando, até. Se tivesse filhos, gastaria a manhã brincando com eles, se tivesse cachorro, passeando pelas redondezas. Aquário? Olhando os peixinhos nadarem. Espaço? Fazendo alongamento. Leite condensado? Brigadeiro. Tudo menos sair da cama, engatar uma primeira e colocar o cérebro pra funcionar.


O maior exemplo de desapego vem das abelhas. Após construírem a colméia, abandonam-na. E não a deixam morta, em ruínas, mas viva e repleta de alimento. Todo mel que fabricaram além do que necessitavam é deixado sem preocupação com o destino que terá. Batem asas para a próxima morada sem olhar para trás. Na vida das abelhas temos uma grande lição.
Ontem a noite, assisti a um comercial onde a atriz Giovanna Antonela conversava com Carolina Dieckman, contando uma situação onde ela perde uma roupa que gostava muuiiiiiito na lavanderia.. a partir daí ela aproveitou a situação pra 'praticar o desapego'. Isso ficou martelando minha cabeça por horas e fui dormir refletindo sobre os meus 'apegos'.


