O personagem de Bruno Gagliasso, da novela caminho das Índias, além da excelente atuação, está revelando uma doença que atinge muitas pessoas, “a esquizofrenia” a qual era conhecida antigamente como ‘doença de louco’ , e por conta disso, muitos eram abandonados (literalmente) em Centros de tratamento, os chamados Hospícios, onde ficavam esquecidos por suas famílias, parentes e amigos. Hoje já se sabe que a esquizofrenia é uma doença como qualquer outra, podendo ser tratada e de preferência em tempo, pois quanto mais cedo for diagnosticada mais cedo a pessoa consegue recuperar-se.
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Eu gostava muito do programa dos ‘Normais’, com o Luis Fernando Guimarães e a Fernanda Torres. Eles tinham uma forma muito inteligente de mostrar a relação a dois, a rotina, as diferenças entre eles, os conflitos, as dificuldades de entender o que o outro quer realmente dizer,mas principalmente mostrava a loucura de cada um, de uma forma leve e muito bem humorada. E penso que era ali que nós nos identificávamos!!
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Tem um texto da Mercedes, no livro Divã da Martha Medeiros que sobre traduz bem isso:
"Não chego a temer a loucura. No fundo a gente sabe que ninguém é 100% normal. Eu tenho medo é da lucidez, desta busca desenfreada pela verdade, pelas respostas. As vezes me esgoto. Quando estou quase me acostumando com uma versão de mim, surge outra.. cheia de enigmas e vou atrás dela para conhecê-la. Tem gente que elege uma única versão de si mesmo e nunca mais olha para dentro. Acho que esses sim são meio lunáticos. Eu não tenho medo de perder o bom senso. Tenho medo dessa eterna vigilância interior, do medo de falhar, de não saber me enfrentar. Mas eu me conheço um pouco e sei que posso me surpreender a qualquer momento e é isso que me mantém viva"
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Eu gostava muito do programa dos ‘Normais’, com o Luis Fernando Guimarães e a Fernanda Torres. Eles tinham uma forma muito inteligente de mostrar a relação a dois, a rotina, as diferenças entre eles, os conflitos, as dificuldades de entender o que o outro quer realmente dizer,mas principalmente mostrava a loucura de cada um, de uma forma leve e muito bem humorada. E penso que era ali que nós nos identificávamos!!
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Tem um texto da Mercedes, no livro Divã da Martha Medeiros que sobre traduz bem isso:
"Não chego a temer a loucura. No fundo a gente sabe que ninguém é 100% normal. Eu tenho medo é da lucidez, desta busca desenfreada pela verdade, pelas respostas. As vezes me esgoto. Quando estou quase me acostumando com uma versão de mim, surge outra.. cheia de enigmas e vou atrás dela para conhecê-la. Tem gente que elege uma única versão de si mesmo e nunca mais olha para dentro. Acho que esses sim são meio lunáticos. Eu não tenho medo de perder o bom senso. Tenho medo dessa eterna vigilância interior, do medo de falhar, de não saber me enfrentar. Mas eu me conheço um pouco e sei que posso me surpreender a qualquer momento e é isso que me mantém viva"
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Loucura ainda é uma palavra que assusta, mas as vezes ela pode ser benéfica se resolvermos tirar uma hora (só para nós) e jogar tudo pro alto?! De acordo com Albert Aisten, "Ïnsanidade é fazer sempre as mesmas coisas , esperando resultados diferentes . Somos todos loucos, a loucura só depende de quanto você é bom em ser normal.
4 comentários:
"Lúcido deve ser parente de Lúcifer
a faculdade de ver deve ser coisa do demônio
lucidez custa os olhos da cara"
(Viviane Mosé)
Lisa, felizes somos nós que não temos medo de mostrar nosso lado doidinho. Para que a gente quer ser "normal"? Isso é coisa de gente louca, muito louca.
Lisa,
A questão é definir exatamente o que é ser normal. Qual seria o parâmetro?
Acho que o parâmetro é encontrar o equilíbrio entre o "insanidade e a lucidez". Como disse a Aline, importante é não ter medo de mostrar nosso lado doidinho.. hehehe Beijos gurias
Lisa
Esta doença é muito triste. Voce viu a reportagem do ator na casa de repouso? Ele chorou de tão emocionado.
Eu tenho uma prima que é esquisofrenica. Ela foi estes dias no enterro de minha prima que a gente chamava tia. Fiquei tão feliz dela ter me conhecido, mas só me deu a mão e disse meu nome. Cumprimentar como nós dando um abraço, ela não fez em nenhuma pessoa.
E fiquei lembrando dela pequenina. Ela é da idade das gemeas. Na fazenda Cachoeira ela não brincava. Ficava apatica. Diziam os tios que era timida. Já era a doença. Custaram a descobrir.
Hoje mora em BH com uma dama de companhia. Não consegue socializar, principalmente com crianças.
Mas gostei de ve-la.
Com carinho Monica
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