quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Falando em amor...















Ontem assisti ao filme Amor à Distância, dirigido por Nanette Burstein, onde Drew Barrymore (As Panteras) e Justin Long (Arraste-me Para o Inferno)  vivem o casal Erin e Garrett que se vêem no dilema de viver um relacionamento, cada um vivendo em estados diferentes nos Estados Unidos. A história faz um bom questionamento: um amor a distância sobrevive?! Para quem já viveu isso por um tempo, sabe que tem muito sofrimento nesse tipo de relacionamento, porém o roteiro do filme é bom, por isso, são bem balanceados os momentos de sofrimento com os de comédia. A diretora soube fazer um ótimo trabalho. O filme tem um humor aceitável, seja na enxurrada de palavrões (que é mostrada de uma forma natural), seja nos amigos do Garrett  que são ótimos, incluindo os seus bigodes..!













A trilha sonora é uma delícia, característica própria desses novos filmes meio "índies", Cat Power, The Cure, The Pretenders e até a música Take my Breathe Away, da banda Berlin (tema de Tom Cruise e Kelly McGillis em Top Gun). Cenas melosas pela cidade de Nova York, incluindo locações clássicas como o Central Park e o parque de diversões de Coney Island, faz parecer que cada música tá no lugar certinho.
O figurino simples da personagem de Drew Barrymore é capaz de nos dar muitas dicas do que usar no dia a dia e até em um jantar a dois, visto que muitos homens não gostam de mulheres tão produzidas e maquiadas em excesso. Drew faz um estilo básico, mas moderninho, despojado e madeixas inspiradas no universo do surf, ela já antecipa algumas tendências da próxima estação e faz com que todos prestem mais atenção em seu visual.













Amor à Distância consegue divertir e emocionar...tudo graças à sintonia e a boa  química entre os protagonistas, (já que os dois atores vivem uma relação amorosa na vida real!) Se por um lado o filme abusa dos clichês das comédias românticas, por outro, usa da internet, do celular e do sexo por telefone para criar o clima do namoro tecnológico e que supera as barreiras da distância. Mas o filme não vai mais fundo que isso - não é daqueles que vai fazer a gente se debulhar em lágrimas com uma história de amor emocionante, nem  uma comédia que nos levam o expectador a gargalhar o tempo inteiro, mas tem um bom final, eu diria "fofo" sem ser piegas e não deixa de ser uma boa pedida para àqueles que são fãs do gênero.

2 comentários:

Bacouca disse...

Lisa,
Eu sou um exemplo que o amor à distância sobrevive! Já namorava o meu marido e ele teve que vir para Portugal estudar arquitectura e eu fiquei em Angola. Foram
quase 2 anos. A minha filha Rita que namora com um italiano, estiveram separados 1,5ano até ela decidir ir viver para lá. Duas gerações com meios de comunicação tão diferentes, mas que resistiram. Pelo menos até agora!
Beijo

Mônica disse...

Lisa
Eu adoro filme assim. Vou querer assistir
Com carinho MOnica